Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 23
Filter
1.
J. Health Biol. Sci. (Online) ; 6(2): 182-188, 02/04/2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-882717

ABSTRACT

Introdução: A embora o número de estudos que correlacionam os efeitos da atividade física com aspectos morfofisiológicos cerebrais e com transtornos de ansiedade tenha crescido, existe limitação no campo do treinamento de força (TF) e seu papel de modificador comportamental, assim como sua relação com eventos epigenéticos. Objetivo: realizar uma revisão sistemática da literatura em relação aos efeitos do exercício físico e à influência transgeracional das características epigenéticas em quadros de transtornos de ansiedade. Métodos: realizou-se uma pesquisa bibliográfica em Literatura científica nacional e internacional, nas bases eletrônicas: Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Public Medline (PubMed). Na busca, sem limitação de período de tempo, utilizaram-se as seguintes palavras-chave, em português/inglês: "Ansiedade"; "Ansiedade e exercício físico"; "Treino de força e Transtorno de Ansiedade"; "Transtorno do Pânico"; "Transtorno de Ansiedade Generalizada"; "Epigenética". Resultados: notou-se que, nos quadros de transtornos de ansiedade, os ajustes fisiológicos aos quais o organismo se torna submetido extrapolam o âmbito do sistema nervoso autônomo e atingem o sistema endócrino e imunitário, tornando-se duradouro. A prática de exercício físico e a epigenética demonstraram relevante papel na modificação dos principais sinais e sintomas dessa psicopatologia. Conclusões: os artigos estudados apresentaram tipos de estudo bastante distintos entre si, demonstrando o benefício alcançado pela prática de exercício físico nos quadros de transtorno de ansiedade, mas não possibilitaram delinear que tipos e metodologias são os mais adequados. Ficou evidente a necessidade da correlação entre Treinamento de força e epigenética.


Introduction: Although the number of studies that correlate the effects of physical activity with brain morphophysiological aspects and anxiety disorders have grown in recent years, there is great limitation in the strength training (ST) field and its role as the modifier of such behaviors. Objective: to conduct a systematic review of the literature regarding the effects of physical exercise and the trans-generational influence of epigenetic characteristics in cases of anxiety disorders. Methods: A bibliographic research held in national and international scientific literature was carried out in the following electronic databases: Latin American Literature in Health Sciences (LILACS), Scientific Electronic Library On-line (SciELO) and Public Medline (PubMed). The search, without time limitation, used the following key words: "Anxiety"; "Anxiety and exercise"; "Strength training and Anxiety Disorder"; "Panic Disorder"; "Generalized Anxiety Disorder"; "Epigenetics". Results: In the anxiety disorder frames, some physiological adjustments which the body is subjected to undergo beyond the scope of the autonomic nervous system affecting the endocrine and immune systems, making them durable, were observed. The practice of physical exercises and epigenetics have shown important role in modifying the course of the main signs and symptoms that involves this psychopathology. Conclusions: The study criteria in the articles selected in the present research were quite distinct from each other. It was possible to demonstrate the benefit achieved by physical exercise on anxiety disorder frames, but it was not possible to delineate which types or methods are the best suited. The need for researches in the strength training (ST) field and trans-generational transmission became evident.


Subject(s)
Exercise , Phobic Disorders
2.
Rev. bras. med. esporte ; 24(2): 145-148, Mar.-Apr. 2018. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-959036

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Physical exercise changes food intake after an acute session; however further research is needed to identify the effects of resistance exercise (RE) with different training volumes. Objective: To investigate the effects of acute RE (two sessions) with different training volumes on the food intake of rats. Methods: Twenty four Wistar rats were randomly divided into three groups: control group (who did not perform RE; n=8); RE (stair climbing) with four series (G4, n=8) and overload of 50%, 75%, 90%, and 100% of the maximum load capacity of the animal and RE with eight series (G8; n=8) with two increases of each overload of 50%, 75%, 90%, and 100% of the maximum load capacity of the animal. The average amount of ingested feed was measured for each experimental group 24 and 48 hours after the first RE session and 72 hours after the second RE session. Results: The food intake of the groups that performed the RE session was significantly lower (p<0.05) when compared to the control group only at 24 hours after the first training session. After the second training session (72 h), the G8 showed a significantly lower food intake (p<0.05) when compared to G4 and the control group. However, the food consumption relative to the body mass of the animals (g/gBM) was significantly lower only after the second training session (72 h) in G8 (p<0.05) compared to G4 and the control group. Conclusion: Therefore, the resistance exercise decreases the food intake of rats after an acute session; in addition, a higher training volume seems to be more advantageous. Level of Evidence II; Therapeutic studies - Investigation of treatment results.


RESUMO Introdução: O exercício físico altera o consumo alimentar nas horas subsequentes a uma sessão aguda; no entanto, são necessárias novas investigações com o propósito de identificar os efeitos do exercício de resistência (ER) realizado com diferentes volumes de treinamento. Objetivo: Investigar os efeitos do ER agudo (duas sessões) com diferentes volumes de treinamento sobre o consumo alimentar de ratos. Métodos: Foram utilizados vinte e quatro ratos Wistar, divididos aleatoriamente em três grupos: grupo controle (que não realizaram ER; n = 8); ER (escaladas na escada) com quatro séries (G4; n = 8) e sobrecarga de 50%, 75%, 90% e 100% da capacidade máxima de carga do animal e ER com oito séries (G8; n = 8) com duas elevações de cada sobrecarga de 50%, 75%, 90% e 100% da capacidade máxima de carga do animal. A quantidade média de ração ingerida foi medida para cada grupo experimental 24 e 48 horas após a primeira sessão de ER e 72 horas após a segunda sessão de ER. Resultados: O consumo alimentar dos grupos que realizaram a sessão de ER foi significativamente menor (p < 0,05) quando comparado ao grupo controle apenas nas 24 horas após a primeira sessão de treinamento. Após a segunda sessão de treinamento (72 h), o G8 apresentou um consumo alimentar significativamente menor (p < 0,05) quando comparado ao G4 e ao grupo controle. Entretanto, o consumo alimentar relativo à massa corporal dos animais (g/gMC) foi significativamente menor apenas após a segunda sessão de treinamento (72 h) no G8 (p < 0,05) comparado com o G4 e o grupo controle. Conclusão: Assim sendo, o exercício de resistência diminui a ingestão alimentar de ratos após uma sessão aguda, além disso, um maior volume de treino parece ser mais vantajoso. Nível de evidência II; Estudos terapêuticos - Investigação dos resultados do tratamento.


RESUMEN Introducción: El ejercicio físico altera el consumo de alimentos en las horas posteriores a una sesión aguda; sin embargo, son necesarias nuevas investigaciones con el propósito de identificar los efectos del ejercicio de resistencia (ER) realizado con diferentes volúmenes de entrenamiento. Objetivo: Investigar los efectos del ER agudo (dos sesiones) con diferentes volúmenes de entrenamiento sobre el consumo alimentario de ratas. Métodos: Se utilizaron 24 ratas Wistar, divididas aleatoriamente en tres grupos: grupo control (que no realizaron ER; n = 8); ER (subidas en la escalera) con cuatro series (G4, n = 8) y sobrecarga de 50%, 75%, 90% y 100% de la capacidad máxima de carga del animal y ER con ocho series (G8; n = 8) con dos elevaciones de cada sobrecarga del 50%, 75%, 90% y 100% de la capacidad máxima de carga del animal. La cantidad promedio de ración ingerida se midió para cada grupo experimental 24 y 48 horas después de la primera sesión de ER y 72 horas después de la segunda sesión. Resultados: El consumo de alimentos de los grupos que llevaron a cabo la sesión de ER fue significativamente menor (p < 0,05) en comparación con el grupo control sólo en las 24 horas después de la primera sesión de entrenamiento. Después de la segunda sesión de entrenamiento (72 h), el G8 presentó un consumo alimentario significativamente menor (p < 0,05) en comparación con el G4 y el grupo control. Sin embargo, la ingesta de alimentos relativa a la masa corporal de los animales (g/gMC) fue significativamente menor sólo después de la segunda sesión de entrenamiento (72 h) en el G8 (p < 0,05) en comparación con el G4 y el grupo control. Conclusión: Por lo tanto, el ejercicio de resistencia disminuye la ingesta de alimentos de ratas después de la sesión aguda; además, un mayor volumen de entrenamiento parece ser más ventajoso. Nivel de Evidencia II; Estudios terapéuticos - Investigación de los resultados del tratamiento.

3.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 19(5): 554-564, Sept.-Oct. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-897874

ABSTRACT

Abstract The aim of the present study was to compare differences in heart rate (HR) response during and following exercise in obese older women with different percent body fat levels. Ninety older, obese women aged 60-87 years participated in the study, were categorized, and enrolled to one of two groups based on a lower percent body fat (LPBF ≤ 41.10 %) or higher percent body fat (HPBF > 41.10 %) as measured by dual-energy x-ray absorptiometry. The peak HR during exercise and in the first and second minutes of recovery period were compared between groups. The HPBF group presented a lower peak HR during exercise (p =.001) and an impaired HR recovery (p =.001) when compared to LPBF group. The present study demonstrated that older women who were in exceedingly obese level have an impaired heart rate response during exercise and in the recovery period, indicating possible autonomic dysfunction.


Resumo O objetivo do presente estudo foi comparar a reposta da frequência cardíaca (FC) durante e após um teste de esforço entre mulheres idosas obesas com diferentes níveis de percentual de gordura corporal. Noventa idosas obesas com idade entre 60-87 anos participaram desse estudo e foram separadas em dois grupos com base no baixo percentual (LPBF ≤ 41.10 %) e alto percentual de gordura corporal (HPBF > 41.10 %) medido por absorciometria de raio-x de dupla energia. A FC pico durante o teste e no primeiro e segundo minuto de recuperação foram comparadas entre os grupos. O grupo HPBF apresentou FC pico inferior durante o teste (p = 0.001) e também após o período de recuperação (p = 0.001) quando comparado com o grupo LPBF. Os dados desse estudo demonstraram que mulheres idosas com alto percentual de gordura corporal apresentaram FC pico inferior e menor recuperação da FC durante o período de recuperação, indicando possivelmente uma disfunção autonômica.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Exercise Test , Heart Rate , Obesity
4.
Estud. interdiscip. envelhec ; 22(2): 9-22, ago. 2017. tab., ilus.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-911013

ABSTRACT

A hipertensão é uma doença complexa e multifatorial no qual fatores de risco como obesidade estão envolvidos. Cerca de 48% da população brasileira feminina já apresenta sobrepeso, sendo que a prevalência de excesso de peso acomete 58% da população com idade maior ou igual a 65 anos de idade. Deve-se considerar que a obesidade é um fator de risco para hipertensão nessa população. Em mulheres de meia idade já se verifica também a sua influência negativa sobre a força muscular, sugerindo reprodutibilidade dos resultados nessa população. O objetivo desse estudo é determinar se existe uma relação negativa do IMC sobre a força muscular e pressão arterial de idosas hipertensas e comparar a força muscular de idosas hipertensas com e sem obesidade. Quarenta e oito idosas sedentárias e hipertensas participaram voluntariamente do estudo e foram divididas em dois grupos: grupo com IMC < 30,0 (kg/m²) e com IMC ≥ 30,0 (kg/m²). Os resultados do estudo demonstraram que o grupo de idosas obesas apresentou significativamente maior pressão arterial sistólica (p ≤ 0,05), pressão arterial diastólica (p ≤ 0,05), medidas antropométricas superiores (p ≤ 0,05) e menor força muscular (p ≤ 0,05) quando comparado com idosas com IMC < 30,0 (kg/m²). Ademais, o IMC correlacionou-se negativamente com a força muscular e positivamente com a pressão arterial na população estudada. O presente estudo apresenta indícios de que o IMC influencia negativamente a força muscular e pressão arterial de mulheres idosas obesas. Além disso, sugere o ponto de corte de IMC >30 kg/m² como critério prático para avaliar seu efeito negativo sobre a força muscular e pressão arterial de idosas hipertensas. (AU)


Hypertension is a complex and multifactorial disease and obesity is one of the most important associated risk factors. Considering that 48% of the female Brazilian population presents overweight, the prevalence is higher in elderly people (65 years). Considering that obesity is an independent risk factor for this age group, there are indications from previous study that obesity affects muscle strength in middle-aged women, but no study was found for elderly women. The aim of this study is to determine whether there is a negative relationship between BMI and muscle strength and blood pressure and to compare muscle strength between obese and non-obese elderly hypertensive women. Forty-eight elderly hypertensive women volunteered and were divided into two groups: participants with BMI < 30.0 (kg / m²) and BMI ≥ 30.0 (kg / m²). In addition, elderly obese women presented a higher systolic blood pressure (p ≤ 0.05), higher diastolic blood pressure (p ≤ 0.05), lower muscle strength (p ≤ 0.05), and higher anthropometric values (p ≤ 0.05) than participants with BMI < 30.0 (kg / m²). Moreover, BMI predicted negative changes in muscle strength and SBP. These results suggest that BMI predict negative changes on muscle strength and blood pressure in elderly obese hypertensive women. Moreover, suggests that the BMI of >30 kg/m² score might be a practical tool to evaluate the negative effect of obesity on blood pressure and muscle strength. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Hypertension/epidemiology , Muscle Strength/physiology , Obesity , Cross-Sectional Studies
5.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 61(4): 382-390, July-Aug. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-887578

ABSTRACT

ABSTRACT Objective Patients infected with the human immunodeficiency virus (HIV) have an increased risk of metabolic disorders and alterations on irisin levels. Therefore, the purpose of the current investigation was to quantify the circulating irisin concentration in HIV-infected subjects under highly active antiretroviral therapy and to determine possible correlations between irisin levels with fat mass, fat-free mass, body mass index (BMI), and muscle strength. Subjects and methods Cross-sectional study of 10 men (36.7 ± 11.3 years) and 10 women (42.5 ± 10.3 years) infected with HIV, recruited from the Specialized Service Center in the State Center of Reference for High and Medium Complexity. Blood samples were collected to determine plasma irisin levels, glucose, HDL, total cholesterol, triglycerides, and LDL. Body composition (fat mass, fat-free mass) and anthropometrics (body mass index; BMI) were measured by bioelectrical impedance. Muscle strength was assessed using a mechanic hand dynamometer and one maximum repetition tests. Results Irisin levels correlated positively with fat mass (r = 0.67; p = 0.001) and BMI (r = 0.48; p = 0.036). In contrast, there was an inverse correlation between irisin levels and fat-free mass (r = -0.41; p = 0.008) and five strength parameters: right hand grip (r = -0.46; p = 0.044); left hand grip (r = -0.50; p = 0.027), relative hand grip (r = -0.79; p = 0.001), bench press (r = -0.58; p = 0.009), leg press (r = -0.40; p = 0.085), and biceps curl (r = -0.059; p = 0.009). Conclusion Irisin levels correlated positively with body fat and negatively with fat-free mass and strength parameters in HIV-infected patients. Female patients infected with HIV receiving highly active antiretroviral therapy have higher levels of irisin compared with men in a similar circumstance.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , HIV Infections/blood , Adipose Tissue/drug effects , Adipose Tissue/pathology , Fibronectins/blood , Body Composition/drug effects , HIV Infections/metabolism , HIV Infections/drug therapy , Sex Factors , Cross-Sectional Studies , Fibronectins/metabolism , Fibronectins/pharmacology , Hand Strength , Antiretroviral Therapy, Highly Active , Anti-Retroviral Agents/therapeutic use , Muscle Strength/drug effects
6.
Rev. bras. ciênc. mov ; 25(3): 5-13, mar.-abr.2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-880164

ABSTRACT

A aplicação de uma adequada carga de treinamento é um dos fatores fundamentais para proporcionar adaptações positivas com consequente melhora do desempenho. O método da percepção subjetiva de esforço (PSE) após da sessão tem sido proposto como uma das melhores alternativas para quantificar a carga de reinamento (CT), principalmente pela sua fácil compreensão e a pela sua relativa simplicidade. O objetivo do presente estudo de caso foi quantificar a magnitude da CT através da PSE da sessão em dois atletas amadores de CrossFit® e comparar a carga de treinamento com outras modalidades esportivas. A carga de treinamento média durante as 11 semanas foram 173,5 UA (unidade arbitrárias) para o sujeito A e 190,6 UA para o sujeito B. Após á análise de diversos estudos que avaliaram a CT média pelo método da PSE da sessão, todos os esportes apresentaram scores da PSE da sessão maiores doque os observados no treino de CrossFit® utilizado no presente estudo. Em conclusão, os resultados apresentados sugerem que o método da PSE da sessão é capaz de distinguir diferentes cargas de treinamento em momentos de polimento, sobrecarga e recuperação, além disso, cada atleta apresenta uma resposta característica, o que ajuda a individualizar as análises...(AU)


The application of the appropriate training load (TL) is one of the fundamental factors to allow positive adaptations accompanied by improve in performance. The rating of perceived exertion (RPE) method of the session has been proposed as one of the best alternatives to quantify the TL, mainly due to the easy comprehension and relatively simplicity. The aim of the present case-study was to quantify the magnitude of the TL through RPE of the session in two CrossFit® athletes and to compare the TL with other training modalities. The mean training loads during the 11 weeks were 173.5 AU (arbitrary units) for the subject A and 190.6 AU for the subject B. After the analysis of several studies which evaluated the mean TL by the session RPE, all training modalities presented higher scores of session RPE as compared with the CrossFit® training used in the present study. In conclusion, the results presented suggest that the session RPE is able to distinguish different TL at times of tapering, overloading and recovery. In addition, each athlete presents a characteristic response, which helps to individualize the results...(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Athletic Performance , High-Intensity Interval Training , Wrestling
7.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 22(2): 186-194, 20170301.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-884226

ABSTRACT

A dança de salão pode representar uma alternativa de exercício físico para controle da pressão arterial (PA), tanto de forma crônica como aguda. O objetivo foi avaliar e comparar a resposta da PA após uma sessão de samba da gafieira e após uma sessão de bolero. Dezenove mulheres não hipertensas (21,9 ± 3,4 anos e IMC de 21,5 ± 2,5 kg/m2) praticantes da dança de salão avançada foram submetidas a duas sessões experimentais de dança de salão com dois ritmos, bolero e samba de gafieira, sendo avaliada a frequência cardíaca (FC) e a pressão arterial (PA) de repouso, durante as sessões (apenas FC) e a cada 10 min durante 60 min após as sessões. Durante as sessões, a FCmédia atingida no bolero foi 145 ± 15 bpm (78 ± 8 %FCmax) e no samba foi 178 ± 13 bpm (92 ± 6 %FCmax), representando intensidade moderada e vigorosa, respectivamente. No ritmo bolero, após 10 min do final da sessão, a pressão arterial sistólica (PAS) já apresentou valores semelhantes (p > 0,05) ao re-pouso (112,0 ± 12,9 mmHg), sendo mantidos até 60 min após a dança. No samba, a PAS entre os 30 a 60 min foi menor (p < 0,05) que em repouso (114,0 ± 13,0 mmHg), evidenciando hipotensão pós-exercício. Não foram observadas reduções da pressão arterial diastólica após as danças. O ritmo mais intenso, representado pelo samba, induziu hipotensão pós-exercício, o que não ocorreu com o ritmo bolero, que apresentou apenas uma diminuição do trabalho do miocárdio.


The ballroom dance could represent an alternative exercise to both acute and chronic control of blood pressure (BP). The objective was to evaluate and to compare the BP response after a single session of samba da gafieira and single session of bolero. Nineteen advanced ballroom dancers and normotensive women (21.9 ± 3.4 years and BMI of 21.5 ± 2.5 kg/m2) performed two experimental sessions of ballroom dancing with two rhythms, bolero and samba de gafieira. Heart rate (HR) and BP were measured before and every 10 min during 60 min following the experimental sessions. HR was also measured during the sessions. Mean HR was 145 ± 15 bpm (78 ± 8 %FCmax) and 178 ± 13 bpm (92 ± 6 %FCmax) for bolero and samba, respectively. This means that the intensity of bolero was moderate and samba was vigorous. After 10 min of bolero and at the end of the evaluation (60 min), systolic blood pressure (SBP) was not different (p > 0.05) from rest (112.0 ± 12.9 mmHg). SBP between the 30th and 60th min following the samba session was different (p < 0.05) from rest (114.0 ± 13.0 mmHg), showing post-exercise hypotension. Diastolic blood pressure did not present reduction following the experimental sessions. The most intense rhythm, representing by samba, elicited post-exercise hypotension, which did not occur with the bolero rhythm. Bolero only presented a decrease in myocardial work.


Subject(s)
Exercise , Arterial Pressure
8.
Motriz rev. educ. fís. (Impr.) ; 21(3): 290-298, July-Sept. 2015. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-761655

ABSTRACT

The purpose of this study was to determine the lactate minimum intensity (LMI) by swimming LACmintest using three incremental stages (LACmintest3) and to evaluate its sensitivity to changes in aerobic fitness (AF). Twenty Wistar rats performed: LACmintest3 (1): induction of hyperlactacidemia and incremental phase (4%, 5% and 6.5% of bw); Constant loads tests on (2) and above (3) the LMI. Half of the animals were subjected to training with the individual LMI and the tests were performed again. The mean exercise load in LACmintest3 was 5.04 ± 0.13% bw at 5.08 ± 0.55 mmol L-1 blood lactate minimum (BLM). There was a stabilize and disproportionate increase of blood lactate in tests 2 and 3, respectively. After the training period, the mean BLM was lower in the trained animals. The LACmintest3 seems to be a good indicator of LMI and responsive to changes in AF in rats subjected to swim training.


O objetivo deste estudo foi determinar a intensidade no lactato mínimo (ILM) pelo LACminteste usando três estágios incrementais (LACminteste3) e avaliar sua sensibilidade às alterações do condicionamento aeróbio (CA). Vinte ratos realizaram: LACminteste3 (1): indução da hiperlactacidemia e fase incremental (4%, 5% e 6,5% do pc); Testes de cargas constantes equivalentes (2) e acima (3) da ILM. Metade dos animais foi submetida ao treinamento físico na ILM individual e os testes foram efetuados novamente. A sobrecarga média no LACmintest3foi 5,04 ± 0,13% pc à 5,08 ± 0,55 mmol L-1 de lactato sanguíneo mínimo (LSM). Houve estabilização e aumento desproporcional do lactato sanguíneo nos testes 2 e 3, respectivamente. Após o período de treinamento, o LSM médio foi menor no grupo treinado. O LACminteste3 parece ser um bom indicador da ILM e responsivo às mudanças no CA em ratos treinados por natação.


Determinar la intensidad del lactato mínimo (ILM) por LACmintest incremental mediante tres etapas graduales (LACmintest3) y evaluar su sensibilidad a los cambios en condiciones aerobias (CA). Veinte ratas realizaron: LACmintest3 (1): inducción de hiperlactacidemia y fase incremental (4 %, 5% y 6,5 % de pc); pruebas de cargas constantes equivalente (2) y arriba (3) de la ILM. Mitad de los animales fueron sometidos a entrenamiento físico con la persona carga equivalente a la ILM y las pruebas se realizaron nuevamente. La carga media en LACmintest3fue 5,04 ± 0,13 % pc a 5,08 ± 0,55 mmol L-1 de lactato mínimo en la sangre (LMS). Se observó una estabilización y desproporcionado aumento de lactato sanguíneo en las pruebas 2 y 3, respectivamente. Después del período de entrenamiento físico, la media fue menor en el grupo entrenado. LACmintest3resultó ser un buen indicador de la ILM y sensible a los cambios que se producen en el CA en ratas entrenadas por nadar.


Subject(s)
Animals , Male , Rats , Lactic Acid/blood , Exercise/physiology , Physical Conditioning, Animal , Swimming , Rats, Wistar
9.
Rev. bras. ciênc. mov ; 23(1): 182-185, jan.-mar.2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-758691

ABSTRACT

O CrossFit® é um método de treinamento novo caracterizado pela realização de exercícios funcionais, constantemente variados em alta intensidade1. Este tipo de treinamento utiliza exercícios do levantamento olímpico como agachamentos, arrancos, arremessos e desenvolvimentos, exercícios aeróbios como remos, corrida e bicicleta e movimentos ginásticos como paradas de mão, paralelas, argolas e barras1,2,3.O CrossFit® é um dos programas de condicionamento extremo que mais cresce em número de adeptos, além de contar com mais de 10000 academias conveniadas pelo mundo (Crossfit.com). O modelo de treinamento criado em 1995 por Greg Glassman visa desenvolver o condicionamento de forma ampla, inclusiva e geral, preparando os treinados para qualquer contingência física necessitada...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Muscle Strength , Physical Education and Training , Respiration , Mentoring
10.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 16(5): 522-532, Sept-Oct/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-722263

ABSTRACT

The aim of the present study was to analyze the response of systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood following three experimental sessions: resistance exercise (RE), combined exercise (COMB-aerobic and RE) and control session (CON). Thirty women with metabolic syndrome (MS) were randomly assigned to one of three experimental groups: RE (n=10; 36.1 ± 9.0 years) (3 sets of 8-12 repetitions at 80% of 10RM in six exercises for whole body); COMB (n=10; 33.1 ± 5.0 years) (30 min of aerobic exercise at 65-70% of reserve heart rate which was followed by the same RE session) and CON (n=10; 30.4 ± 6.6 years). The SBP and DBP were measured before and every 15 min during 60 min following the experimental sessions. The COMB group presented greater delta SBP (ΔSBP) decrease at 15, 30 and 45 min post-exercise as compared with CON group (p <0.05); the RE group presented greater ΔSBP reduction at 30 and 45 min post-exercise also compared with CON group (p <0.05). In addition, the area under the curve of ΔSBP for COMB group (~30 mmHg of hypotension during 60 min, p ≤ 0.0005) and RE group (~19 mmHg of hypotension during 60 min, p = 0.024) were greater than the CON group. Therefore, RE and COMB elicited post-exercise hypotension in women with MS; COMB provided a greater decrease which may be of value in the prevention and treatment of cardiovascular disorders.


O objetivo do presente estudo foi analisar as respostas de pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) após três sessões experimentais: exercício de força (EF), exercício combinado (COMB-aeróbio e EF) e controle sem exercício (CON). Trinta mulheres com síndrome metabólica (SM) foram randomicamente alocadas a uma das três sessões experimentais: EF (n=10; 36,1 ± 9,0 anos) (3 séries de 8-12 repetições a 80% de 10RM em 6 exercícios para o corpo todo); COMB (n=10; 33,1 ± 5,0 anos) (30 min de exercício aeróbio a 65-70% da frequência cardíaca de reserva, sucedido da mesma sessão de EF) e CON (n=10; 30,4 ± 6,6 anos). A PAS e PAD foram medidas antes e a cada 15 min, nos 60 min subsequentes às sessões experimentais. O grupo COMB apresentou maior diminuição do delta da PAS (ΔPAS), nos momentos 15, 30 e 45 min pós-exercício, quando comparado ao grupo CON (p <0,05); o grupo EF apresentou maior redução ΔPAS (p < 0,05), nos momentos 30 e 45 minutos pós-exercício, também comparado ao grupo CON. Adicionalmente, a área abaixo da curva do ΔPAS para os grupos COMB (~30 mmHg de hipotensão em 60 min, p ≤ 0,0005) e EF (~19 mmHg de hipotensão em 60 min, p = 0,024) foram maiores em relação ao grupo CON. Portanto, tanto o EF como o COMB induziram hipotensão pós-exercício em mulheres com SM, com maior magnitude para o grupo COMB, o que pode ser interessante para prevenção e tratamento de problemas cardiovasculares.

11.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-743717

ABSTRACT

Introdução: A força e a massa muscular refletem a interação entre fatores ambientais e elementos genéticos. Objetivo: Analisar a influência do genótipo da enzima conversora de angiotensina (ECA) sobre a força, volume, qualidade e massa muscular total em mulheres brasileiras de meia idade sedentárias. Métodos: A amostra foi composta por 32 mulheres, separadas em dois grupos em razão do polimorfismo I/D e submetidas à avaliação da força muscular, mensuração do volume muscular do quadríceps e bíceps por meio da ultrassonografia, qualidade muscular do bíceps e quadríceps e massa muscular total. Resultados: Não foram observadas diferenças na força muscular, no volume, na qualidade muscular do quadríceps e bíceps e na massa muscular total. Conclusão: Os resultados deste estudo não demonstraram um papel importante do polimorfismo no gene da ECA na determinação dos fenótipos da força, volume e qualidade muscular de mulheres sedentárias de meia idade.


Introduction: Strength and muscle mass reflect the interactions between environmental factors and genetics. Objective: To analyze the influence of the genotype of the angiotensin converting enzyme (ACE) on strength, muscle volume, quality and total-body skeletal muscle mass in middle-aged sedentary women. Methods: The sample consisted of 32 women divided into two groups according to the I/D polymorphism that underwent assessments of muscular strength tests of 1RM. In addition muscle volume measurements of the quadriceps and biceps by ultrasound were obtained, and the muscle quality of the biceps and quadriceps. Results: There was no difference on muscle strength, volume and quality neither of the quadriceps and biceps muscles, nor in the total-body skeletal muscle mass. Conclusions: The findings of this study did not demonstrate an important role of the polymorphism in the ACE gene in determining the phenotypes of strength, muscle volume and quality of middle-aged sedentary women.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Young Adult , Polymorphism, Genetic , Peptidyl-Dipeptidase A/genetics , Phenotype , Cross-Sectional Studies
12.
Rev. bras. ciênc. mov ; 22(1): 5-11, 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-733914

ABSTRACT

A obesidade é atualmente um dos maiores problemas de saúde pública em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Apesar de a redução da força muscular estar fortemente associada à doenças cardiovasculares, poucos estudos analisaram a força muscular relativa em mulheres com e sem sobrepeso e obesidade. O presente estudo teve como objetivo comparar a força muscular absoluta e relativa de mulheres de meia idade com e sem sobrepeso e obesidade, além de correlacionar a força muscular relativa com o índice de massa corporal (IMC), com a circunferência da cintura (CC) e com a razão cintura-estatura (RCE). A hipótese inicial era de que mulheres com sobrepeso e obesidade apresentariam menores valores de força muscular relativa. Foram avaliadas 20 mulheres obesas (36,7 ± 7,9 anos; 33,4 ± 2,4 kg/m2), 46 sobrepesadas (34,8 ± 7,8 anos; 27,7 ± 1,2 kg/m2) e 53 eutróficas (33,2 ± 9,3anos; 22,3 ± 1,7 kg/m2). A classificação de sobrepeso (IMC > 25 < 29,9 kg/m2) e obesidade (IMC > 30 kg/m2) foi definida de acordo com a Organização Mundial de Saúde. A força muscular relativa [força absoluta (kg)/massa corporal (kg)] foi mensurada por meio do teste de preensão manual. A força muscular relativa foi respectivamente menor nas mulheres com obesidade e sobrepeso quando comparado as mulheres eutróficas (0,35 ± 0,05 vs 0,42 ± 0,06 vs 0,48 ± 0,08; P=0,001). Houve uma relação negativa do IMC (r=-0,60; P=0,001), CC (r=-0,45; P=0,001) e RCE (r=-0,41; P=0,001) com a forca muscular relativa. A redução da força muscular relativa é um aspecto característico de mulheres com sobrepeso e obesidade.


Obesity is currently one of the major public health problems in developed and developing countries. Although the decrease in muscle strength is highly associated with cardiovascular diseases, few studies analyzed the relative muscle strength in women with and without overweight and obesity. The present study aimed to compare absolute and relative muscle strength of middle-aged women with and without overweight and obesity, as well as, to correlate relative muscle strength with body mass index (BMI), waits circumference (WC) and waist-to-height ratio (WHR). The initial hypothesis was that overweight and obese women would present lower values of relative muscle strength. Twenty obese (36.7 ± 7.9 years; 33.4 ± 2.4 kg/m2), 46 overweight (34.8 ± 7.8 years; 27.7 ± 1.2 kg/m2) and 53 eutrophic women (33.2 ± 9.3 years; 22.3 ± 1.7 kg/m2) were evaluated. The cut-off point for overweight (IMC > 25 < 29.9 kg/m2) and obesity (IMC > 30 kg/m2) was defined according to the World Health Organization. Relative muscle strength [absolute strength (kg)/body mass (kg)] was measured by the handgrip test. Relative muscle strength was lower for women with obesity and overweight as compared with eutrophic women (0.35 ± 0.05 vs 0.42 ± 0.06 vs 0.48 ± 0.08; P=0.001), respectively. There was a negative correlation of BMI (r=-0.60; P=0.001), WC (r=-0.45; P=0.001) and RCE (r=-0.41; P=0.001) with relative muscle strength. The reduction of relative muscle strength is a characteristic aspect of women with overweight and obesity.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Aged , Body Mass Index , Cardiovascular Diseases , Muscle Strength , Overweight , Public Health , Women , Diabetes Mellitus , Quality of Life , Waist Circumference , World Health Organization
13.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 16(1): 106-115, 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-697947

ABSTRACT

Apesar da percepção subjetiva de esforço (PSE) ser utilizada para a avaliação e prescrição de exercícios em idosos, alguns indivíduos podem apresentar dificuldades de entendimento a escala de Borg. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi verificar se mulheres idosas percebem, associam e relatam alterações no esforço físico por meio da PSE, em resposta a um teste de esforço máximo, bem como se é possível predizer o ponto de compensação respiratória (PCR) pela escala de Borg. Vinte e seis mulheres idosas realizaram uma avaliação de esforço máximo em esteira com análise ergoespirométrica, eletrocardiográfica e PSE em protocolo de rampa. As respostas de PSE entre diferentes zonas de intensidade baixa, moderada e alta foram consideradas para avaliar a percepção, associação e relato de alterações no esforço. Oito voluntárias (30,77%) não perceberam, associaram e relataram alterações no esforço por meio da PSE. Naquelas que perceberam, associaram e relataram alterações no esforço, o percentual da potência máxima no momento da PSE 13 (69,92 ± 10,30) e 14 (78,90 ± 11,00) não diferiu significativamente do momento do PCR (75,45 ± 9,65). Por fim, conclui-se que mulheres idosas podem apresentar dificuldades em perceber, associar e relatar alterações no esforço por meio da escala de Borg. Contudo, naquelas que percebem, associam e relatam alterações no esforço por meio da escala de Borg, as PSE 13 e 14 coincidem com o PCR.


Although the rating of perceived exertion (RPE) is used in the evaluation and prescription of physical activity for the elderly, some subjects might find it hard tounderstand the Borg scale. This study aimed to verify whether elderly women could notice, associate, and report changes in physical effort using the perceived exertion scale in response to a stress test. We also aimed to verify the possibility of predicting a respiratory compensation point (RCP) using the Borg scale. Twenty six elderly women took a stress test on a treadmill, with ergospirometry and ECG monitoring and RPE in a ramp protocol. Based on the RPEs for different exercise intensities (low, moderate, high), we assessed the women's perception, association, and report of changes in physical effort. Eight subjects (30.77%) did not notice, associate or report changes in effort using RPE. For those who did, the percentage of maximum workload at the moment of RPE 13 (69.92 ± 10,30) and 14 (78.90 ± 11,00) did not differ significantly from the one at the moment of RCP (75.45 ± 9.65). We conclude that some elderly women may have difficulties noticing, associating and reporting changes in physical effort using the Borg scale. However, for those who do not have any difficulty, RPE 13 and 14 coincide with the RCP.

15.
Einstein (Säo Paulo) ; 11(2): 174-179, Apr.-June 2013. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-679260

ABSTRACT

OBJECTIVE: To compare the metabolic, anthropometric, arterial blood pressure, and muscle strength parameters of elderly women with and without metabolic syndrome. METHODS: A case-control study with 27 (67.3±4.8 years of age, 31.0±5.0kg/m²) elderly women with metabolic syndrome and 33 (68.8±5.6 years of age, 27.2±5.3kg/m²) sedentary control elderly women. They were submitted to an evaluation of body composition by means of dual-energy X-ray absorptiometry and muscle strength testing with 10 maximal repetitions of knee extension. RESULTS: When compared to the elderly women without metabolic syndrome, those with the metabolic syndrome had higher levels for body mass (72.2±13.5 versus 63.4±14.6kg, p=0.03), body mass index (31.0±5.0 versus 27.2±5.3kg/m2, p=0.007), fat mass (30.9±9.9 versus 24.4±8.5kg, p=0.01), systolic arterial pressure (125.1±8.2 versus 119.3±8.7mmHg, p=0.01), diastolic arterial pressure (75.5±6.9 versus 71.4±6.7mmHg, p=0.03), mean arterial pressure (92.5±6.2 versus 87.1±6.7mmHg, p=0.004), blood glucose (103.8±19.1 versus 91.1±5.9mg/dL, p=0.001), triglycerides (187.1±70.2 versus 116.3±36.7mg/dL, p=0.001), and creatine kinase (122.6±58.6 versus 89.8±32.5U/L, p=0.01); lower levels were found for fat-free mass (55.9±5.8 versus 59.3±6.7%; p=0.05), HDL-C (40.7±5.0 versus 50.5±10.1mg/dL, p=0.001), and relative muscle strength (0.53±0.14 versus 0.62±0.12, p=0.01). CONCLUSION: Elderly women with metabolic syndrome have a higher cardiovascular risk and less relative muscle strength when compared to those without metabolic syndrome. Relative muscle strength may be related to the cardiovascularr risk factors of the metabolic syndrome.


OBJETIVO: Comparar os parâmetros metabólicos, antropométricos, pressão arterial e força muscular de mulheres idosas com síndrome metabólica e sem síndrome metabólica. MÉTODOS: Estudo caso-controle com 27 (67,3±4,8 anos 31,0±5,0kg/m²) idosas com síndrome metabólica e 33 (68,8±5,6 anos 27,2±5,3kg/m²) idosas controle sedentárias. As idosas foram submetidas à avaliação de composição por meio da absorciometria de raio X de dupla energia e teste de força muscular de 10 repetições máximas na extensão de joelhos. RESULTADOS: Quando comparadas às idosas sem síndrome metabólica, as idosas com síndrome metabólica apresentaram índices maiores para: massa corporal (72,2±13,5 x 63,4±14,6kg; p=0,03), índice de massa corporal (31,0±5,0 x 27,2±5,3kg/m²; p=0,007), massa gorda (30,9±9,9 x 24,4±8, 5kg; p=0,01), pressão arterial sistólica (125,1±8,2 x 119,3±8,7mmHg; p=0,01), pressão arterial diastólica (75,5±6,9 x 71,4±6,7mmHg; p=0,03), pressão arterial média (92,5±6,2 x 87,1±6,7mmHg; p=0,004), glicemia (103,8±19,1 x 91,1±5,9mg/dL; p=0,001), triglicerídeos (187,1±70,2 x 116,3±36,7mg/dL; p=0,001) e creatina quinase (122,6±58,6 x 89,8±32,5 U/L; p=0,01); foram menores: massa livre de gordura (55,9±5,8 x 59,3±6,7 %; p=0,05); HDL-C (40,7±5,0 x 50,5±10,1mg/dL p=0,001) e força muscular relativa (0,53±0,14 x 0,62±0,12; p=0,01). CONCLUSÃO: Idosas com síndrome metabólica apresentam maior risco cardiovascular e menor força muscular relativa, quando comparadas às idosas sem síndrome metabólica. A força muscular relativa pode estar relacionada aos fatores de risco cardiovascular da síndrome metabólica.


Subject(s)
Humans , Aged , Aging , Cardiovascular Diseases/prevention & control , Muscle Strength , Risk Factors , Metabolic Syndrome/complications
16.
Rev. bras. reumatol ; 53(1): 81-87, jan.-fev. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-670986

ABSTRACT

OBJETIVO: Examinar a associação entre a qualidade de vida e a distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (6TC) em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) na pré-menopausa, bem como comparar os resultados com controle saudáveis. MÉTODO: Foram pareadas por idade, características físicas e nível de atividade física (Questionário Internacional de Atividade Física: s-IPAQ) 25 pacientes com LES na pré-menopausa (18-45 anos) com baixa atividade da doença (SLEDAI médio: 1,52 ± 1,61) e 25 controles. Ambos os grupos não deviam estar envolvidos em atividade física regular por pelo menos 6 meses antes do estudo. Além da distância percorrida no 6TC (protocolo American Thoracic Society), foi avaliada a frequência cardíaca (FCpós) e a saturação de oxigênio (SpO2pós) pós-teste, e a percepção subjetiva de esforço de Borg (PSE/CR10). A qualidade de vida foi avaliada pelo Short Form Health Survey 36 (SF-36). RESULTADOS: Pacientes com LES apresentaram pior qualidade de vida, percorreram menor distância no 6TC (598 ± 45 m versus 642 ± 14 m; P < 0,001) e obtiveram maior PSE (6,28 ± 2 versus 5,12 ± 1,60; P < 0,05), FCpós (134 ± 15 bpm versus 123 ± 23 bpm; P < 0,05) quando comparadas aos controles. A qualidade de vida foi preditora significativa de 70% da distância percorrida no 6TC. CONCLUSÃO: Quando comparadas aos controles, as pacientes com LES percorrem menor distância no 6TC, o que foi associado a pior qualidade de vida.


OBJECTIVE: To assess the association between quality of life and distance walked in the 6-minute walk test (6MWT) in Brazilian premenopausal patients with systemic lupus erythematosus (SLE) and compare their results with those of healthy controls. METHODS: Twenty-five premenopausal (18-45 years) patients diagnosed with low-activity SLE (mean SLEDAI: 1.52 ± 1.61) and 25 controls were matched for age, physical characteristics, and physical activity level (International Physical Activity Questionnaire/s-IPAQ). Both groups should not be involved in regular physical activity for at least six months before the study. The 6MWT distance (American Thoracic Society protocol), posttest heart rate (HRpost), posttest oxygen saturation (SpO2post) and the Borg scale of subjective perception of effort (SPE/CR10) were evaluated. The quality of life was assessed by use of the Short Form Health Survey 36 (SF-36). RESULTS: Patients with SLE had a significantly poorer quality of life, a shorter 6MWT distance (598 ± 45 m versus 642 ± 14 m, P < 0.001), and greater values of SPE/CR10 (6.28 ± 2.0 versus 5.12 ± 1.60, P< 0.05) and HRpost (134 ± 15 bpm versus 123 ± 23 bpm, P< 0.05) when compared with controls. The linear regression model suggested that quality of life was a significant predictor of 70% of the 6MWT distance. CONCLUSION: When compared with controls, patients with SLE walked a shorter distance in the 6MWT, which was associated with poorer quality of life.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Cardiovascular System/physiopathology , Exercise Test , Lupus Erythematosus, Systemic/physiopathology , Quality of Life , Cross-Sectional Studies , Exercise Test/methods , Time Factors
17.
Rev. bras. cardiol. (Impr.) ; 26(1): 66-76, jan.-fev. 2013. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-679834

ABSTRACT

Intervenções não farmacológicas, como o treinamento de força (TF), vêm sendo recomendadas por diversas instituições de saúde para prevenção e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis. Este trabalho tem por objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura em relação aos efeitos crônicos do TF sobre os fatores de risco cardiovascular, força muscular, e massa livre de gordura em indivíduos com síndrome metabólica (SM). Foram utilizadas as bases de dados PubMed, SciELO e LILACS. A busca foi restrita ao período de 1988 a 2012. Os termos utilizados para a pesquisa, selecionados segundo a classificação dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), foram: treinamento resistido, doenças metabólicas e resistance training e metabolic diseases para os idiomas português e inglês, respectivamente. Foram encontrados apenas cinco artigos que demonstraram pouca ou nenhuma alteração na circunferência da cintura, lipídeos séricos, glicemia e pressão arterial. No entanto, grande parte dos artigos evidenciou aumento da força muscular e da massa livre de gordura. A revisão fornece dados que permitem concluir que a SM é uma doença que esta relacionada a diversas doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e maior probabilidade de mortalidade. Por outro lado, apesar de a força muscular estar inversamente relacionada ao desenvolvimento da SM, o TF foi pouco efetivo para redução dos fatores de risco cardiovascular em indivíduos com SM.


Non-pharmacological interventions such as resistance training (RT) have recommended by several health organizations for the prevention and treatmentof non-transmissible chronic diseases. This paper offers a systemic review of the literatura adressing the on going effects of RT on cardiovascular risk factors, muscle strength and fat-free mass in individuals with metabolic syndrome (MetS), using the PubMed, Scielo and LILACS database. The search was limited to the period between 1988 and 2012. The search terms consisted of Portuguese and English keywords selected according to the Descriptors in Health Sciences classification: treinamento resistido, doenças metabólicas, and resistance training and metabolic diseases. Only five papers were found that demonstrated few or no alterations to waist circunference, serum lipids, glycemia and blood pressure, although most of them, reported increased muscle strenght and fat-free mass. This review leads to the conclusion that MetS is a disease related to several cardiovascular diseases, diabetes and cancer, higher probable mortality rates. Although muscle strenght is inversely related to the development of MetS, RT was not particularly effective for reducing cardiovascular risk factors in individuals with MetS.


Subject(s)
Cardiovascular Diseases/complications , Cardiovascular Diseases/diagnosis , Muscle Strength/physiology , Metabolic Syndrome/complications , Metabolic Syndrome/mortality , Risk Factors
18.
Einstein (Säo Paulo) ; 10(3): 329-334, jul.-set. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-654344

ABSTRACT

OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi verificar a relação da circunferência do pescoço com a força muscular relativa e os fatores de risco cardiovascular em mulheres sedentárias. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado com 60 mulheres pré-menopausadas (33,9±9,1 anos; 67,4±13,6kg; 1,57±0,06cm e 27,2±5,3kg/m²). Com base no valor da circunferência do pescoço, a amostra foi dividida em dois grupos: Grupo Circunferência <35cm (n=27) e Grupo Circunferência >35cm (n=33), para efeito de comparação da força muscular relativa e dos fatores de risco cardiovascular. A correlação entre as variáveis foi testada por meio da correlação de Pearson e de Spearman; o nível de significância foi estabelecido em p<0,05. RESULTADOS: Os resultados demonstram que as mulheres com circunferência do pescoço >35cm apresentaram maiores valores de massa corporal, circunferência da cintura, índice de adiposidade corporal, índice de massa corporal, pressão arterial sistólica, glicemia, hemoglobina glicada e volume de gordura visceral, quando comparadas ao grupo com circunferência do pescoço <35cm. Adicionalmente, o grupo com maior circunferência do pescoço apresentou menores valores de força relativa. CONCLUSÃO: A circunferência do pescoço parece ser um importante fator de predição de risco cardiovascular e perda de força relativa em mulheres sedentárias de meia idade.


OBJECTIVE: To verify the relation of neck circumference and relative muscle strength and cardiovascular risk factors in sedentary women. METHODS: A cross-sectional study with 60 premenopausal women (33.9±9.1 years; 67.4±13.6kg; 1.57±0.6cm and 27.2±5.3kg/m²). Based on the neck circumference, the sample was divided into two groups: Group Circumference <35cm (n=27) and Group Circumference >35cm (n=33) to compare relative muscle strength and cardiovascular risk factors. The correlation between variables was tested by Pearson and Spearman correlations, with a significance level established at p<0.05. RESULTS: The findings revealed that women with neck circumference >35cm presented higher values of body mass, waist circumference, body adiposity index, body mass index, systolic blood pressure, blood glucose, glycated hemoglobin and volume of visceral fat when compared with the group with neck circumference <35cm. Additionally, the group with larger neck circumference presented lower values of relative strength. CONCLUSION: Neck circumference seems to be an important predictive factor of cardiovascular risk and of relative strength loss in middle-aged sedentary women.


Subject(s)
Anthropometry , Cardiovascular Diseases , Life Style , Muscle Strength , Physical Fitness , Neck/anatomy & histology , Risk Factors
19.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 25(3)jul.-set. 2012. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-657349

ABSTRACT

Objetivo: Comparar a pressão arterial ambulatorial em mulheres com diferentes valores de força muscular relativa. Métodos: Dados de 21 (33,8±8,0 anos) mulheres sedentárias da Vila Telebrasília foram coletados durante o período de novembro de 2010 a julho de 2011. As voluntárias foram submetidas à avaliação de força de preensão manual e à monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), respeitando um período de 72 horas. Após a avaliação de força de preensão manual, para determinação da força muscular absoluta, foi realizado o ajuste em relação ao peso, para determinação da força muscular relativa. A amostra foi dividida em três tercis, de acordo com os valores de força muscular relativa, para efeito de comparação da pressão arterial sistólica, diastólica e média durante os períodos de 24 horas, noturno e diurno, através de uma ANOVA one-way, seguida, quando apropriado, do teste de Bonferroni, com nível de significância de p<0,05. Resultados: Diferenças significativas (p<0,05) foram encontradas para os valores de pressão arterial sistólica entre o tercil 1 (99,3±12,2) e o tercil 3 (106,8±11,1) no período noturno. Os valores de pressão arterial média também apresentaram diferenças significativas (p<0,05) entre o tercil 1 (70,2 ±6,3) e o tercil 3 (80,3±8,8). Conclusão: Mulheres com maior força muscular relativa apresentam menores valores de pressão arterial durante o período noturno.


Objective: To compare the ambulatory blood pressure in women with different values of relative muscle strength. Methods: Data from 21 (aged 33.8±8.0 years) sedentary women from Vila Telebrasília was collected during the period of November 2010 to July 2011. The volunteers were submitted to the evaluation of the handgrip strength and ambulatory monitoring of blood pressure (AMBP) for a 72-hour period. Following the evaluation of handgrip strength to determine the absolute muscle strength, an adjustment in the body mass was made, in order to determine the relative muscle strength. Based on the relative value of muscular strength, the sample was divided into tertiles to compare systolic, diastolic and mean blood pressure during the periods of 24 hours, daytime and night-time, by using an one-way ANOVA, followed by Bonferroni test when appropriate, with a significance level of p<0.05. Results: Significant differences were found for systolic blood pressure between tertile 1 (99.3±12.2) and tertile 3 (106.8±11.1) in the night-time (P<0.05). Values of mean blood pressure were also significantly different between tertile 1 (70.2±6.3) and tertile 3 (80.3 ± 8.8) in the night-time (p<0,05). Conclusion: Women with higher relative muscle strength present lower values of blood pressure during night-time.


Subject(s)
Humans , Female , Arterial Pressure , Exercise , Muscle Strength
20.
Rev. bras. cardiol. (Impr.) ; 25(2): 111-117, mar.-abr. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-629914

ABSTRACT

Fundamentos: A baixa aptidão aeróbia em crianças e adolescentes está associada a maiores depósitos de gordura corporal e maior risco de doença cardiovascular na idade adulta. O aumento da aptidão aeróbia pode ser um meio para reduzir os riscos das comorbidades relacionadas à obesidade. Objetivo: Analisar a influência da aptidão sobre indicadores de obesidade em adolescentes, na cidade de Teresina (PI). Métodos: Participam do estudo 141 meninos (12,5+-0,5 anos) que foram avaliados quanto a: massa corporal, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), razão cintura-estatura (RCE) e as dobras cutâneas tricipital (DCT) e panturrilha (DCP). A aptidão aeróbia foi avaliada pelo teste de 1600 metros. Resultados: Os adolescentes foram estratificados em três tercis. A aptidão aeróbia foi maior no tercil 1 comparado ao 2 e 3. Os voluntários do tercil 1 e 2 apresentaram menor massa corporal, IMC, CC, RCE, somatório da DCT e DCP, e percen tual de gordura corporal comparado ao 3º tercil. Foram observadas correlações entre aptidão aeróbia e o IMC, CC, RCE e somatório da DCT e DCP. Conclusão: Adolescentes com baixa aptidão aeróbia apresentam maior adiposidade corporal.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adiposity , Exercise , Obesity, Abdominal/complications , Physical Fitness , Skinfold Thickness , Cardiovascular Diseases/complications , Risk Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL